sábado, 4 de maio de 2013

CRÍTICA DO FILME: OZ MÁGICO E PODEROSO

Postado por Manuelle Brandine' às 17:38


Aqui vai uma crítica atrasada do filme. :*


O Filme é Baseado na história original de 'O Mágico de Oz'  um filme incrível.


Se utilizando do formato 4:3 e de um lindo preto e branco, que faz referência ao Kansas 
em sépia do original, somos apresentado a Oscar (James Franco) trabalha como ilusionista em um circo, tremendo 171, falcatrua, mulherengo e lindo.  Um dia, se mete numa confusão, precisa fugir rapidinho e é aí que acaba indo parar no mundo de? Oz é claro, rs. É o nome do filme, tá parei.
De fato o roteiro é pouco, digamos assim “problemático” Como explicar a chegada do mágico na linda e maravilhosa “Oz” Ele age naturalmente como se tivesse caído de balão no quintal de casa, OI? O cara não demonstrou nem um medo do lugar ou ao menos a existência do mesmo. Qualquer pessoa “normal” se assustaria, mas ele não claro. Passado esse furo tem bruxa Theodora (Mila Kunis) Estava passeando tranquilamente numa floresta perigosa, coitadinha será que mora lá a pouco tempo, só que não né. Ela precisou ser salva mais de uma vez pelo jovem mágico, tipo ela é bruxa e tem poderes, mas sim não usou porquê? 
Enfim, ela Explica a profecia de que ele é um mágico poderoso e salvaria a terra de Oz da maldade da bruxa má, Glinda (Michelle Williams), e consequentemente se tornaria rei. Depois de algumas reviravoltas, e a história ter sido muito corrida explica-se que a bruxa má, na verdade, é Theodora, auxiliada por sua irmã, Evanora (Rachel Weiss), e que Glinda é a verdadeira protetora das terras. Foi legal ter explicado a história da bruxa má do leste, mas o motivo de Theodora ter se tornado má, foi demais.


Ela vê o mágico beijando sua querida irmã Evanora, que não perdeu a oportunidade de fazer um intriga, e Evanora diz que o mágico prometeu tudo que tinha prometido a ela. Bitch!  Daí ela fica raivosa, só que a fofa conheceu o mágico a um dia, e ele já é o amor da sua vida. Resultado dessa desilusão amorosa, ela toma uma poção, fica verde e vira uma bad girl, que medo. Oz termina se aliando a Glinda para tentar derrotar as irmãs, tornando a trama uma lição de moral típica da Disney, com seus encantos e clichês. Cadê a Ousadia? Sem falar no 3D, que é utilizado de maneira totalmente não criativa, os elementos do mundo mágico simplesmente saltam da tela para a cara do espectador sem isso ter nenhum significado, como lidar?


Com tudo isso “Oz Mágico e Poderoso” consegue ser legalzinho, com um andamento muito mais ágil, da manjada batalha entre bem e mal consegue ser menos clichê graças à engenhosidade com que Oz arquiteta a derrota das bruxas más sem machucar ninguém. É triste ver que cabe a dois personagens de CGI (e suas contrapartes em Kansas, vividos por Zach Braff e Joey King) – um macaco alado e uma boneca de porcelana, serem protagonistas dos momentos mais tocantes e divertidos da obra.



BEM NA FITA: Bonitas homenagens ao filme original; Personagens de CGI roubam a cena; O primeiro ato, em Kansas, é divertido e esteticamente lindo

QUEIMOU O FILME:  Atores no modo automático; Uso amador do 3D; Roteiro cheio de falhas e como uma visível falta de ritmo; Oz sem personalidade; Os personagens que comandam a trama são clichês superficiais.




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