sábado, 4 de maio de 2013

CRÍTICA DA SÉRIE: GAME OF THRONES (1° TEMPORADA)

Postado por Manuelle Brandine' às 19:38 0 comentários
Lord Stark e o trono( lindo)de ferro.


Primeiras impressões: Game of Thrones, série da HBO baseada no primeiro volume das Crônicas de Gelo e Fogo de George R.R.  Comecei a ver a série e estou amando, já conhecia mas achava que não fazia bem o meu estilo por ser uma série ambientada num ambiente medieval e envolver guerras. Não posso deixar de ressaltar que a estória é complexa, mas mesmo assim me surpreendi e estou encantada, a produção é impecável. Série rica é outra coisa, não é mesmo? Em breve comprarei os livros, mas vamos ao que interessa.
Winter is Coming, um título perfeito para um dos mais perfeitos episódios pilotos da história da televisão, foi uma bela apresentação aos telespectadores. Foi fascinante em todos os aspectos. Cada detalhe de Winterfell, da Muralha, todos os personagens, figurinos, nenhum detalhe está abaixo do esperado, mas até aí era de se esperar, afinal estamos falando da HBO. Logo no primeiro episódio os produtores já mostraram ao que veio a série, particularmente esperava uma certa enrolação nos primeiros capítulos, mas de cara vemos a queda de Bran, Os Outros, e os Lobos Gigantes e tudo mais que podíamos esperar numa produção grandiosa como essa. As construções, Winterfell está grandiosa, as árvores-coração, as armaduras, dificilmente um fã da série ficou decepcionado com o que viu.
Dá esquerda para direita: John Snow e Bran com o arco.
Westeros é um continente fictício dividido em Sete Reinos, todos sob o comando de um só rei, Robert Baratheon (Mark Addy). Quando Jon Arryn, seu braço direito (chamado Mão do Rei), morre, Robert pede para que seu grande amigo Eddard "Ned" Stark (Sean Bean) seja sua Mão. Ned, que é o lorde das terras do norte, vivendo em Winterfell, aceita relutantemente o cargo e parte para King's Landing, a sede do governo, levando com ele suas filhas Sansa (Sophie Turner) e Arya (Maisie Williams). Ficam em Winterfell seus filhos Robb (Richard Madden), o mais velho, Bran (Isaac Hempstead Wright) e Rickon (Art Parkinson), além de sua esposa Catelyn (Michelle Fairley) e seu filho bastardo Jon Snow (Kit Harington).  Acontece que a maquiavélica esposa do rei, Cersei Lannister tem seus próprios planos e, ajudada por seu irmão Jaime (Nikolaj Coster-Waldau), coloca-os em andamento. Com seus planos próprios na estória, temos o terceiro irmão Lannister, Tyrion (o excelente Peter Dinklage), um anão que compensa sua desvantagem física com um intelecto avantajado.
Ainda em Westeros, somos apresentados à mítica Muralha, uma gigantesca construção erigida há milênios para proteger os Sete Reinos de alguma ameaça sobrenatural que, hoje, todos reputam como sendo lendas. Todos menos os soldados da Patrulha da Noite, que guardam a Muralha desde sua construção. Logo no começo da série vemos que há algo muito estranho acontecendo além da Muralha. Enquanto isso tudo acontece, vemos o desenrolar da vida de Viserys e Daenerys Targaryen (Harry Lloyd e Emilia Clarke), irmãos que vivem no continente de Essos (separado de Westeros por um mar chamado Narrow Sea). Os dois são os últimos descendentes da família Targaryen, cujo rei Aerys foi destronado em batalha contra Robert, Ned e a família Lannister. Viserys deseja mais do que qualquer coisa retomar o que é seu de direito e, para isso, arranja o casamento de sua irmã Daenerys com o bárbaro Khal Drogo Seu objetivo é um só: usar o exército de Drogo para invadir Westeros e retomar o Trono de Ferro.

As várias famílias, com seus mais diversos brasões, são muito bem representadas em termos de figurino. Não é uma mera diferença de cores aqui e ali mas sim toda a forma de apresentação de cada família. Em Winterfell, a casa Stark é apresentada como sendo uma casa mais humilde, não por não ter menos meios mas sim por viver mais ao norte, onde o frio é mais constante. Eles são práticos e objetivos em suas vestimentas e armamentos. Mais para o sul, vemos a casa Lannister, riquíssima, com armaduras esplendorosas e centenas de milhares de soldados.

O enorme elenco da série também funciona muito bem. A maioria dos atores é subaproveitada, no entanto, simplesmente porque não há tempo para explorá-los mais. A série é composta de 10 episódios de pouco menos que uma hora cada um mas o tempo parece passar em questão de poucos minutos. Assim, mesmo os personagens principais, como Ned e Catelyn Stark, Cersei Lannister e Jon Snow e Daenerys têm relativamente pouco tempo de tela. Porém, os produtores souberam focar nas melhores tramas. Tyrion Lannister é incrível sendo descrito em palavras, o que podemos dizer de Tyrion Lannister sendo interpretado por Peter Dinklage, simplesmente perfeito.

A série claramente é indicada para maior de 18 anos, vemos nu frontal o tempo todo, sexo quase softporn de vez em quando, homo-sexualidade, linguagem inapropriada para o cinema, realmente algo que nas telonas seria inviável, e que poderia ser problemático para TV.
Cersei Lannister


E como poderia encerrar meus elogios sem falar da abertura da série? Como os produtores perceberam que a geografia do mundo criado por George R.R. Martin é muito importante, eles encomendaram uma abertura brilhante: basicamente um mapa em movimento que identifica onde estão cada um dos lugares mencionados na série. Mas o mais bacana é que a abertura muda a cada episódio, de forma a mostrar lugares relevantes daquele específico capítulo. Incrível.

A série merece ser vista, revista por quem é ou não é fã dos livros ou mesmo do gênero fantasia.  Uma sensação que tenho há tempo se confirma: as produções para a televisão têm se mostrado melhores dos que algumas produções cinematográficas.



Daenerys Targaryen


Aqui vai o trailer da primeira temporada.  Clique aqui!

CRÍTICA DO FILME: OZ MÁGICO E PODEROSO

Postado por Manuelle Brandine' às 17:38 0 comentários


Aqui vai uma crítica atrasada do filme. :*


O Filme é Baseado na história original de 'O Mágico de Oz'  um filme incrível.


Se utilizando do formato 4:3 e de um lindo preto e branco, que faz referência ao Kansas 
em sépia do original, somos apresentado a Oscar (James Franco) trabalha como ilusionista em um circo, tremendo 171, falcatrua, mulherengo e lindo.  Um dia, se mete numa confusão, precisa fugir rapidinho e é aí que acaba indo parar no mundo de? Oz é claro, rs. É o nome do filme, tá parei.
De fato o roteiro é pouco, digamos assim “problemático” Como explicar a chegada do mágico na linda e maravilhosa “Oz” Ele age naturalmente como se tivesse caído de balão no quintal de casa, OI? O cara não demonstrou nem um medo do lugar ou ao menos a existência do mesmo. Qualquer pessoa “normal” se assustaria, mas ele não claro. Passado esse furo tem bruxa Theodora (Mila Kunis) Estava passeando tranquilamente numa floresta perigosa, coitadinha será que mora lá a pouco tempo, só que não né. Ela precisou ser salva mais de uma vez pelo jovem mágico, tipo ela é bruxa e tem poderes, mas sim não usou porquê? 
Enfim, ela Explica a profecia de que ele é um mágico poderoso e salvaria a terra de Oz da maldade da bruxa má, Glinda (Michelle Williams), e consequentemente se tornaria rei. Depois de algumas reviravoltas, e a história ter sido muito corrida explica-se que a bruxa má, na verdade, é Theodora, auxiliada por sua irmã, Evanora (Rachel Weiss), e que Glinda é a verdadeira protetora das terras. Foi legal ter explicado a história da bruxa má do leste, mas o motivo de Theodora ter se tornado má, foi demais.


Ela vê o mágico beijando sua querida irmã Evanora, que não perdeu a oportunidade de fazer um intriga, e Evanora diz que o mágico prometeu tudo que tinha prometido a ela. Bitch!  Daí ela fica raivosa, só que a fofa conheceu o mágico a um dia, e ele já é o amor da sua vida. Resultado dessa desilusão amorosa, ela toma uma poção, fica verde e vira uma bad girl, que medo. Oz termina se aliando a Glinda para tentar derrotar as irmãs, tornando a trama uma lição de moral típica da Disney, com seus encantos e clichês. Cadê a Ousadia? Sem falar no 3D, que é utilizado de maneira totalmente não criativa, os elementos do mundo mágico simplesmente saltam da tela para a cara do espectador sem isso ter nenhum significado, como lidar?


Com tudo isso “Oz Mágico e Poderoso” consegue ser legalzinho, com um andamento muito mais ágil, da manjada batalha entre bem e mal consegue ser menos clichê graças à engenhosidade com que Oz arquiteta a derrota das bruxas más sem machucar ninguém. É triste ver que cabe a dois personagens de CGI (e suas contrapartes em Kansas, vividos por Zach Braff e Joey King) – um macaco alado e uma boneca de porcelana, serem protagonistas dos momentos mais tocantes e divertidos da obra.



BEM NA FITA: Bonitas homenagens ao filme original; Personagens de CGI roubam a cena; O primeiro ato, em Kansas, é divertido e esteticamente lindo

QUEIMOU O FILME:  Atores no modo automático; Uso amador do 3D; Roteiro cheio de falhas e como uma visível falta de ritmo; Oz sem personalidade; Os personagens que comandam a trama são clichês superficiais.




 

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